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terça-feira, 2 de julho de 2013

Livro Digital

A galinha que sabia ler

Autor(a): Sandra Aymone

Assunto: Importância da vegetação para a preservação da água e da vida.

Descrição: Galinha criada em uma chácara fica amiga dos livros de seu dono e acaba aprendendo a ler. Ao conhecer a história da "Galinha dos Ovos de Ouro", decide mudar seu final. Seus amigos livros mostram a ela que a própria natureza também é uma "galinha dos ovos de ouro", pois está sendo destruída, apesar de ser a fonte da vida - que é nossa maior riqueza. A partir desta consciência, os livros e a galinha ajudam um rio a renascer.
 
 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Reportagem da Revista Nova Escola

Leitura em voz alta pelo professor: por que e como fazer?

Maria Inês Miqueleto
 
Leitura diária
Na minha escola os alunos ouvem pelo menos uma história por dia
Na escola em que sou coordenadora, há um projeto de leitura que está organizado com várias ações. Entre elas está a leitura diária, realizada, pelo professor, em voz alta, e que hoje vou contar como fazemos.
Essa leitura consiste em o professor ler para os alunos, diariamente, para alcançar os seguintes objetivos: repertoriar as crianças com boas leituras literárias, ler para elas textos que não dariam conta de lerem sozinhas, estimular para o hábito da leitura, demonstrar que este é um momento semelhante aos que temos fora da escola, por exemplo, quando lemos para outras pessoas.
Os textos lidos são contos, fábulas, lendas, crônicas, poemas. São sempre literários. O horário é nobre, acontece no início do período e não ultrapassa quinze minutos.
Como preparar as leituras?
Os professores devem seguir alguns procedimentos para que o objetivo da leitura seja atingido.
1) Antes da leitura
- Preparar a leitura: ler com antecedência para conhecer o texto, para saber onde precisa entonar a voz e onde parar, se for um texto que será lido por mais de um dia.
- Ao chegar à sala de aula, não escrever nada na lousa, por exemplo, cabeçalho ou agenda do dia. As crianças podem querer copiar e não prestar atenção na leitura. Aliás, oriento meus professores para pedirem, aos alunos, que nem abram suas mochilas.
- Organizada a classe para a audição, o professor deve apresentar o livro, o título da leitura, contextualizar o autor (falar sobre ele) e dizer se é um conto ou uma crônica, por exemplo.
2) Durante a leitura
- O professor não deve fazer paradas na leitura para saber se os alunos estão compreendendo, nem para explicar o significado das palavras. O foco não é a interpretação.
3) Depois da leitura
- O professor pode compartilhar, com os alunos, seu comportamento de leitor experiente, por exemplo, mostrando-se emocionado ou entusiasmado com o texto que escolheu ou relendo alguns trechos.
O registro das leituras
Oriento os professores para que registrem numa planilha todas as leituras que fazem durante o ano. Faço o acompanhamento do que os professores estão lendo para as crianças, por meio dessas planilhas que vão para o portfólio da classe.
Como os portfólios passam para os professores dos anos seguintes, estes podem identificar o que já foi lido para a turma e, assim, não repetirem leituras.

http://revistaescola.abril.com.br/blogs/coordenadoras/2013/03/21/leitura-em-voz-alta-pelo-professor-por-que-e-como-fazer/

quarta-feira, 12 de junho de 2013

  Ainda falta um ano para a Copa do Mundo de futebol, que, desta vez, será realizada no Brasil. Mesmo faltando esse tempo, muita gente já entrou no clima da competição, como o menino Gabriel, personagem do livro "Gabriel e a Copa do Mundo de 2014", de Ilan Brenman.
  Na história, Gabriel explora as cidades brasileiras que sediarão os jogos da Copa, criando rimas para cada uma delas: em Brasília, o uniforme será uma maravilha. Em Belo Horizonte, o zagueiro marcará como um rinoceronte. Em Natal, o atacante será genial.
  As alegres ilustrações de Silvana Rando traduzem cada local de forma lúdica e despretensiosa e complementam perfeitamente as rimas de Ilan Brenman.
A obra, integrante da coleção "Brinque-Book na Mochila", é mais um volume das aventuras dos irmãos Gabriel e Clara, criados pelo renomado escritor.

"Gabriel e a Copa do Mundo de 2014", de Ilan Brenman, com ilustrações de Silvana Rando. Coleção "Brinque-Book na Mochila", Editora Brinque-Book, 32 páginas,



quarta-feira, 5 de junho de 2013


Coleções infantojuvenis que apostam no formato do depoimento são hits nas livrarias


Novas séries infantojuvenis, escritas em primeira pessoa, não param de chegar às livrarias

   A gurizada anda louca para ter um diário na cabeceira. De preferência, mais de um. De olho em um crescente filão de mercado, novas séries infantojuvenis não param de chegar às livrarias. São livros escritos em primeira pessoa, em que o personagem, da mesma faixa etária dos leitores, narra suas aventuras em textos curtos e bem-humorados.
  Com sete títulos lançados no Brasil, além de outros dois subprodutos, a série Diário de um Banana, do norte-americano Jeff Kinney, é o carro-chefe desse fenômeno literário crescente. O cotidiano nada extraordinário de um menino no Ensino Fundamental é um estrondoso sucesso: conta com três adaptações para o cinema e já vendeu 75 milhões de exemplares no mundo, sendo 2,1 milhões no Brasil.                                                                                                                                                              Tentando repetir o acerto no investimento, a V & R Editoras, responsável pela coleção no país, lançou ainda as séries Abafa, da norte-americana Rose Cooper, e Mundo Genial de Hugo, da alemã Sabine Zett.                                                                                                                                                            Até mesmo James Patterson, autor de best-sellers policiais como Ameaça Mortal, resolveu fazer uma incursão pela ficção infantojuvenil em formato autobiográfico. Sua série Middle School, lançada em 2011, já está no quarto volume. Em parceria com o escritor Chris Tebbetts e a ilustradora Laura Park, Patterson conta a história de uma jovem que vê seus professores e outros personagens escolares como seres pateticamente monstruosos, sempre de modo hilariante e exagerado. O primeiro livro já está circulando no Brasil pela editora Arqueiro sob o título de Escola: Os Piores Anos da Minha Vida.

 Em comum, essas séries e outros hits como Diário de uma Garota Nada Popular e Querido Diário Otário fazem uso do narrador na primeira pessoa e estão repletos de ilustrações que simulam um caderno escolar.
 — O texto em primeira pessoa faz com que o leitor se sinta mais próximo e entre junto com o personagem na história, gerando uma emoção mais intensa — avalia Flávia Lins e Silva, autora da série Diário de Pilar, que já vendou 100 mil exemplares no país e terá edição na França, na Alemanha, no México e na China.
 Narrativa fragmentada facilita a leitura
 Uma das maiores referências do país em pesquisa de literatura infantojuvenil, Regina Zilberman, professora do Instituto de Letras da UFRGS com pós-doutorado na University College (Inglaterra) e na Brown University (Estados Unidos), observa que o formato de diário dessas coleções se insere em uma antiga tradição literária:
– A narrativa em primeira pessoa em obras infantojuvenis não chega a ser uma novidade. Em Memórias de Emília, por exemplo, Monteiro Lobato faz uma interação entre primeira e terceira pessoa. Mas essa quantidade de obras no mercado é mesmo um fenômeno recente.
 Ana Cláudia Gruszynski, professora e líder do Laboratório de Edição, Cultura e Design da UFRGS, destaca que a possibilidade de leitura fragmentada pode ser um dos motivos de êxito das séries. Ainda que as publicações tenham a pretensão de que se criem vínculos de interesse com os leitores a longo prazo, basta folhear os livros para encontrar conteúdos bem-humorados que podem ser entendidos fora do contexto da história, como o desenho de um desastrado plano para fugir da aula ou a caricatura de um não muito estimado professor.
– Penso que livros em forma de diário estão em sintonia com vivências de um tempo presente de aceleração, individualismo e visibilidade, apresentam uma certa despreocupação com vínculos que exijam muito investimento para um desfecho final, favorecem um prazer no aqui e agora – avalia Ana Cláudia.
A pesquisadora também aponta que essas séries literárias em forma de diário ainda podem ter um importante papel de despertar o gosto pela leitura entre crianças e pré-adolescentes:
– Essas séries são parte de um repertório que pode gerar interesse do grande público e, quem sabe, mobilizar os leitores a experimentar também outras formas narrativas.
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 Convidamos os próprios leitores a explicar a paixão pelos livros em formato de diário. Estudantes do Centro Integrado de Desenvolvimento (CID), de Porto Alegre, com a colaboração da educadora Cheila Schroer, toparam o desafio de colocar seus motivos no papel. Aprenda com eles:
 "Gosto do livro em diário porque a gente fica sabendo de tudo que acontece no dia a dia dos personagens, desde coisas simples até acontecimentos muito importantes. Com isso, parece que nós convivemos com o personagem. A forma como eles contam a vida deles é divertida e engraçada. O livro quatro da série Diário de uma Garota Nada Popular sugere a produção de um diário, e eu estou adorando produzir e pensar sobre minha vida e minhas coisas."    Marina Chang Miranda, nove anos
 
 "Gosto dos livros Querido Diário Otário porque as personagens principais são alunos normais de uma escola. Por ser em forma de diário, a gente consegue se identificar com a personagem principal. Um livro funciona independentemente do outro, isto é mais uma vantagem. Tem situações engraçadas e próximas da nossa realidade. Meu encantamento está em ler e imaginar o que está acontecendo."                                          Carolina Braga Zanatta, 10 anos
 "Li toda a coleção Diário de um Banana e achei muito legal, pois conta tudo o que acontece na vida do personagem. O que achei mais legal foi a que fala sobre a banda do seu irmão mais velho, porque adoro música, e sobre o chatinho do seu irmão mais novo. Também me diverti com o melhor amigo, que viaja na maionese. Tem também os valentões que dizem que escrever diário não é para meninos, isto eu discordo."   Felipe Ortiz, nove anos
"O Diário de um Banana é diferente de outros livros porque fala sobre um garoto que está em fase de crescimento. Gosto muito da coleção porque têm diálogos engraçados e atuais. Eu me identifico com os livros porque o que acontece faz parte do nosso dia a dia. Esta forma de contar histórias prende nossa atenção e faz com que a gente queira logo saber qual será o próximo livro, embora um não dependa do outro."                            Fernando Mund, nove anos
 

terça-feira, 28 de maio de 2013

IT'S A BOOK 

 
 

Por que fazer o reconto é tão importante na Educação Infantil?

   O reconto de histórias possibilita às crianças utilizarem expressões e palavras tal como aparecem na narrativa do livro.
As crianças da Educação Infantil adoram imitar o adulto, costumam brincar de escolinha falando da mesma maneira que seus professores e é justamente essa imitação que queremos no momento do reconto de clássicos da literatura pelas crianças.
Quem nunca viu uma criança com um livro de história nas mãos fazendo todos os jeitos e trejeitos do professor dela?
Ter clareza do impacto do comportamento leitor do professor, em cada um de seus alunos, é fundamental para qualificar ainda mais seu planejamento da hora da história e assegurar o reconto pelas crianças.
Outro aspecto que deve chamar a nossa atenção é o comportamento dos colegas enquanto a criança fazar o reconto, todos devem estar atentos ao colega e de fato se interessar na história.
O reconto de clássicos da literatura infantil (contos de fada, contos maravilhosos, de aventuras e outros) pode possibilitar que as crianças aprendam a:
Utilizar expressões e palavras tal como aparecem na narrativa do livro fonte;
Apropriar-se de um vocabulário que não utilizamos na linguagem coloquial do dia a dia,
Ficar atentas à sequência dos acontecimentos da narrativa, à descrição de cenários, do vestuário e alimentos de outras épocas, ampliando assim seu universo cultural.
Ora, que outra situação de oralidade as crianças teriam oportunidade de utilizar a linguagem escrita tal como aparece na literatura?
 
 
Abaixo link com orientações elaboradas pelas professoras da EMEI Profª Maria Alice Pasquarelli