Você já imaginou um mundo sem internet, smartphone, iPods e imagens em alta definição? Eles não... Talvez!
Eles nasceram em meados dos anos 90. Dominam as tecnologias como se tivessem chips embutidos em seus corpos. Respiram as ondas e os fios que levam informações. Estão conectados, eles estão plugados. Mas apesar de sabermos que Wikipédia é sua enciclopédia, o Google é quase um professor, e compartilham ideias e mostram suas fotos no Twitter, no Facebook, no Orkut e em outras redes sociais, os filhos da tecnologia ainda precisam ser compreendidos.
Conhecidos com Geração Z, por vezes são vistos como sucessores da Geração Y, por outras, são considerados apenas novos integrantes dos chamados Y. Ainda não ingressaram no mercado de trabalho, muitos ainda estão nos primeiros anos da escola, mas marketeiros e comunicadores sociais já estão "de olho" nestas crianças e adolescentes, visto as campanhas voltadas para este público online, criado dentro de redes sociais e blogs, que como consumidores em potencial não podem ser visto como simples alvos das estratégias tradicionais.
Para a especialista no assunto, Eline Kullock, o que define uma geração é um determinado modelo mental. "Se o modelo mental não muda, não há como identificarmos uma nova geração chegando ao mercado. Ainda não consigo detectar ou visualizar um modelo mental diferente entre os jovens de 15 a 20 e entre os de 20 e 25", destacou em entrevista ao Identidade Cultural.
Embora ainda se saiba pouco sobre o comportamento e os anseios dos "Z", há expectativas que surjam cada vez mais estudos sobre esta geração, também conhecida como Millenials, apontada por alguns por sua falta de concentração e até mesmo como insociáveis. Em entrevista ao ID, recentemente, o especialista em Geração Y, Sidnei Oliveira, destacou que eles já apresentam características dos Y, mas de forma mais intensa.
Para Eline Kullock, a Geração Z também é uma continuação da Geração Y. "Talvez, em alguns anos, vejamos uma tendência maior, em função das mudanças climáticas, para um modelo mental que valorize e respeite mais as questões ambientais, e este não é o foco da geração Y. Porém, seria antecipar o futuro, que é uma coisa muito difícil".
Eline Kullock é administradora de empresas pela FGV-Rio, com MBA Executivo pela COPPEAD, Presidente do Grupo Foco e especialista em gerações. O Grupo Foco é uma People Solution Company que oferece soluções completas em recursos humanos para empresas de todo o Brasil (por meio de escritórios próprios e parceiros nas principais capitais) e no mundo (pelos 41 escritórios da Stanton Chase International, divisão de executive search).
Fonte: http://identidadecult.com/geracaozcult.html